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A importância do EPI no setor agrícola

Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuária, EMBRAPA, em 2017 o setor agrícola foi responsável por mais de 19 milhões de empregos e no ano seguinte representou 21% de todo o PIB do país. Já no primeiro trimestre de 2021, este setor teve um aumento de 5,2%, mantendo posição de destaque no PIB brasileiro. 

Desta forma, a segurança dos trabalhadores desta área é, ou ao menos deveria ser, uma questão de extrema relevância para os empregadores, visto que são expostos a diversos fatores que colocam sua saúde e integridade física em risco, como agrotóxicos, animais peçonhentos e ferramentas cortantes (enxadas, facões, rastelos e maquinários, por exemplo). Portanto, o uso de EPIs se torna demasiadamente necessário. 

Mas afinal, o que são EPIs? 

EPI é uma sigla para Equipamentos de Proteção Individual. Em outras palavras, são itens de uso individual que têm por objetivo fornecer proteção em caso de acidente de trabalho e estes equipamentos podem variar de acordo com a função exercida pelo funcionário. Vale ressaltar que a Norma Regulamentadora (NR-06), do Ministério do Trabalho e Emprego, obriga as empresas a fornecerem gratuitamente e conforme a função exercida. 

E quando surgiram os EPIs? 

Ao contrário do que se pensa, os EPIs não surgiram com a Revolução Industrial. Pode-se dizer que, no começo da humanidade, quando os homens usavam peles de animais para se proteger do frio, estavam usando Equipamento de Proteção Individual. Com a evolução da sociedade, o uso destes dispositivos passaram a ser cada vez mais necessários, como os elmos, escudos, cotas de malha, armaduras, entre outros, para se protegerem em guerras e batalhas. 

Porém, foi apenas na Revolução Industrial que este termo passou a englobar a área trabalhista. Com a chegada de indústrias, metalúrgicas e mineradoras, muitos trabalhadores ficavam gravemente feridos devido aos acidentes de trabalho ou, até mesmo, chegavam a perder suas vidas. A partir de então, passaram a se conscientizar sobre o uso destes equipamentos de proteção. 

No Brasil, os EPIs passaram a ter mais visibilidade após a chegada de Getúlio Vargas ao poder, quando grandes companhias surgiram, como a Companhia Vale do Rio Doce e a Companhia Siderúrgica Nacional. Contudo, não foi um processo rápido: após descobertas as condições em que os trabalhadores eram expostos, surgiu a Consolidação das Leis Trabalhistas, conhecida como CLT, em 1943. Porém, apenas 23 anos mais tarde, em 1966, surgiu a Fundacentro, uma instituição focada na pesquisa e estudo das condições dos ambientes de trabalho. E 35 anos após a CLT, surgiram as Normas Regulamentadoras de Segurança no Trabalho, as NRs, sendo a sexta norma, a NR-06, que fala especificamente sobre as EPIs, como já mencionado. 

Por fim, qual a diferença entre EPI e EPC? 

Os principais Equipamentos de Proteção Individuais são: 

  • Proteção para  a cabeça: capacete e capuz;
  • Proteção para os olhos: óculos e máscara;
  • Proteção auditiva: protetor auricular e abafadores;
  • Proteção respiratória: respirador;
  • Proteção para o tronco: coletes;
  • Proteção para os membros superiores: luvas e braçadeiras;
  • Proteção para os membros inferiores: botas e calças.

Já os EPCs, são os Equipamentos de Proteção Coletiva. Ou seja, ficam instalados nas empresas garantindo a segurança e integridade física de todos os trabalhadores, não interferindo no trabalho. É orientado pela NR- 04, sob a responsabilidade do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança em Medicina do Trabalho (SESMT). 

Os principais Equipamentos de Proteção Coletiva são:

  • Cones;
  • Fitas;
  • Alarmes;
  • Grades e sistema de bloqueio;
  • Placas de sinalização;
  • Corrimão;
  • Exaustores;
  • Barreira contra radiação;
  • Barreira contra luminosidade.

Qual a relevância da JOFEGE no ramo de EPI Agrícola? 

A JOFEGE Têxtil, um dos segmentos da JOFEGE, atua com produtos e serviços em diversos setores, sendo um deles o agrícola, produzindo o kit completo de proteção, o qual compõe:

  • Calça;
  • Camisa;
  • Boné;
  • Avental;
  • Luva;
  • Viseira;
  • Respirador.

O kit completo pode ser feito de sarja ou tela. O primeiro é uma mistura de algodão e poliéster mais robusto, de gramatura mais pesada e mais resistente. Já o segundo, é uma mistura de algodão com poliéster mais leve e possui acabamento hidrorepelente. 

Quais os principais diferenciais dos produtos da JOFEGE Têxtil?

Os principais diferenciais são:

  • Modelagem que se adequa à expectativa do cliente;
  • Acabamento diferenciado, com mais durabilidade e tecnologia empregada;
  • Acabamento livre de PFOA (Ácido Perfluorooctanóico);
  • Costura altamente resistente;
  • Matéria-prima de qualidade. 

Existe ordem correta para colocar e retirar os EPIs Agrícolas? 

Sim! É de extrema importância seguir a ordem correta de colocar e retirar os Equipamentos de Proteção Individual para que não haja contaminação. É importante lembrar que todas as peças devem estar limpas, descontaminadas e em boas condições antes da utilização. E, para um maior conforto, devem ser vestidas por cima de uma roupa de algodão. Após utilizadas, as luvas e as botas devem ser muito bem lavadas com água e sabão neutro antes do processo de retirada das peças. 

Veja a seguir as etapas que devem ser corretamente seguidas:

Vestir:

  1. Calça;
  2. Jaleco;
  3. Botas;
  4. Avental;
  5. Respirador;
  6. Viseira Facial;
  7. Touca Árabe;
  8. Luvas.

Retirar:

  1. Touca Árabe;
  2. Viseira Facial;
  3. Avental;
  4. Jaleco;
  5. Botas;
  6. Calça;
  7. Luvas; 
  8. respirador.

Se você, trabalhador da área agrícola ou empresa,  gostou deste conteúdo e quer saber mais, acesse o site da JOFEGE Têxtil clicando AQUI e acompanhe as nossas redes sociais!