Saúde na obra

Devido ao rápido alastramento pelo globo e, consequentemente, o alto número de mortes, no dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde, OMS, decretou a pandemia do novo coronavírus, COVID-19. Desde então, a população mundial vem adaptando as mais diversas áreas da sociedade como forma de tentar conter o novo vírus. Medidas preventivas como o uso de máscaras, de álcool em gel, de luvas e aferição de temperatura, foram tomadas para auxiliar na prevenção. Então, neste texto você verá como a Construção Civil foi afetada e quais mudanças ocorreram para trazer um ambiente mais seguro para os trabalhadores e colaboradores.    

Inicialmente, esperava-se que este setor sofresse grande impacto, devido à queda na compra de imóveis, a diminuição na importação de matérias-primas e o fechamento de lojas. Contudo, com este novo cenário, a Construção Civil teve importante atuação na construção de hospitais, pronto-socorros, entre outras instalações públicas. Obras que já estavam em andamento não foram paralisadas e as construtoras que fecharam as portas migraram para a loja virtual. Com essas soluções a Construção Civil conseguiu uma rápida recuperação, tendo momento de superação como em junho de 2020 que foi o melhor mês para o setor no Brasil em 4 anos, segundo Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

Como pode se perceber, a paralisação das atividades da Construção Civil é inviável por trazer diversos prejuízos (tanto para o setor, quanto para a civilização), portanto, a Jofege apresentará a seguir as ações recomendadas para que você possa gerir suas obras com mais segurança contra a propagação do novo vírus.

HIGIENE EM OBRAS

Uma higienização adequada contribui para mitigar a propagação do vírus, portanto em locais de uso comum é imprescindível seguir as recomendações abaixo:

  • A cada 1 hora, limpar com cloro ativo maçanetas, torneiras e locais de uso frequente.
  • A cada 2 horas, limpar com cloro ativo banheiros físicos ou químicos, sanitários, pias, bebedouros, refeitórios, vestiários, relógio de ponto, catracas e equipamentos de trabalho. 

 

HIGIENE PESSOAL

A higiene pessoal é um dos métodos mais eficazes de prevenção do novo coronavírus. Por esta razão, deve ser disponibilizado, em obras e escritórios, álcool 70%. Além disso, a empresa deve supervisionar a disponibilidade de sabonete nos banheiros para que este não falte. A lavagem das mãos e equipamentos, incluindo os individuais, deve ser frequente, sendo deste último, antes e depois do manuseio. É indicado que a equipe seja orientada sobre qual a maneira correta de fazer a higienização e sua frequência.

 

AGLOMERAÇÕES

Além da higienização, outra recomendação que deve ser seguida com afinco é a restrição da aglomeração. Isso significa que os indivíduos devem se manter o mais afastados possível em locais de uso comum como escritórios, refeitórios, elevadores, entre outros. Veja abaixo modos de evitar a aglomeração: 

  • O horário de almoço deve ser feito em turnos alternados para que diminua o fluxo de pessoas no local. As mesas e assentos devem estar afastadas, pelo menos, 2 metros umas das outras, mantendo o distanciamento social, como orienta a OMS. É recomendado que a refeição seja servida pelos responsáveis de cozinha e estes devem, obrigatoriamente, usar luvas. 

 

  • A circulação de pessoas deve ser restrita apenas a funcionários e serviços imprescindíveis. A entrada destes tem de ser a mais rápida possível e não deve ocorrer o contato direto com os trabalhadores. E, considerando os tópicos anteriores, a higienização das mãos deve ser feita antes e depois da execução do serviço. 

 

  • Se possível, os turnos de trabalho também devem ser alternados, a fim de evitar grande circulação de pessoas nos canteiros de obras e a aglomeração nos transportes públicos.

 

DISTANCIAMENTO SOCIAL E CONTATO DIRETO

Assim como mencionado no tópico anterior, o distanciamento social deve ser respeitado também no canteiro de obras. A distância de dois metros deve ser mantida em qualquer circunstância. Consequentemente, o contato direto, como apertos de mãos, devem ser evitados. Da mesma forma, instrumentos de uso comum devem ser higienizados antes e depois de sua utilização.

 

EPIs

As empresas devem orientar seus funcionários como utilizar de forma correta os Equipamentos de Proteção Individuais, de forma a não deixarem de usar as máscaras e luvas, como recomenda a OMS. Os EPIs devem sempre serem higienizados e estarem em excelentes condições de uso, tanto para prevenir o contágio do novo vírus, quanto para evitar acidentes de trabalho. 

 

GRUPO DE RISCO 

Pessoas do grupo de risco devem receber uma atenção maior, mas, preferencialmente, devem ser isoladas para evitar o contágio. Para ser considerado do grupo de risco a pessoa deve ter/ser:

  • Mais de 60 anos de idade;
  • Pressão alta;
  • Problemas cardíacos ou respiratórios;
  • Diabetes;
  • Imunodeprimidos, como transplantados ou portadores de doenças autoimunes;

 

Além desses quadros, pessoas que retornaram de viagem, devem ficar isoladas em suas casas durante 7 dias. 

 

SINTOMAS

É importante ressaltar que é imprescindível ficar atento aos sintomas e sempre alertar a empresa ao ter alguma suspeita. Deve informar aos responsáveis se houve contato com alguém que testou positivo ou apresentou sintomas característicos da doença. Além do mais, se o funcionário realizar o teste e positivar, deve investigar com quais outros funcionários ele esteve em contato, a fim de tomar as medidas cabíveis e recomendadas. 

Os principais sintomas e que devem receber mais atenção são:

  • Tosse seca;
  • Febre alta;
  • Coriza;
  • Dor de garganta;
  • Dificuldade de respirar.

A medida que deve ser tomada de imediato é o isolamento do funcionário em casa, sem que haja prejuízo financeiro para este. 

DIVULGAÇÃO E AÇÕES

As empresas devem espalhar cartazes que ressaltem as orientações da Organização Mundial da Saúde, como o uso obrigatório de máscara, o uso de álcool em gel 70%, a higienização correta e regular das mãos que não devem ser levadas ao nariz, à boca e aos olhos. Também deve conter instruções sobre não compartilhar objetos de uso pessoal, como celulares. 

Reuniões e conferências inadiáveis devem ser feitas por videochamadas, se possível. Caso contrário, devem ser realizadas em locais arejados, respeitando o distanciamento entre os participantes. Indivíduos que apresentarem sinais como tosse e espirros, devem ser dispensados. Eventos e viagens para locais com grandes aglomerações devem ser canceladas ou adiadas. 

Deve liberar para trabalhar remotamente o máximo de pessoas que for possível, priorizando os que são ou que convivem com pessoas do grupo de risco. 

Você conhecia ou já praticava todas estas recomendações em suas obras? Gostou do nosso conteúdo? Então continue seguindo o blog da Jofege para ver mais dicas e orientações como estas! 

A Indústria 4.0 na Construção Civil

Não é novidade que estamos na era da 4ª Revolução Industrial e, para que uma empresa tenha vantagens competitivas em relação aos concorrentes, ela deve se adequar a esta nova realidade. Apesar disso, segundo dados da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) apresentados em 2018, menos de 2% das indústrias brasileiras estão inseridas no conceito de “Indústria 4.0”, sendo este capaz de movimentar US$ 15 trilhões nos próximos 15 anos. 

 

Mas você sabe exatamente o que é a Indústria 4.0 e como ela impacta no setor da Construção Civil? Não? Então continue a leitura, que a Jofege explica para você! 

 

QUAIS FORAM AS OUTRAS REVOLUÇÕES INDUSTRIAIS?

 

Antes de falarmos sobre a 4ª Revolução Industrial, é importante ter uma noção de quais e como foram as Revoluções anteriores.

 

A primeira Revolução Industrial ocorreu na metade do século XVIII, na Inglaterra, e seu principal marco foi a criação da máquina a vapor e a aplicação desta na produção têxtil. Com isso, o desenvolvimento das cidades e da economia foi inevitável. Os campos passaram por um processo de mecanização e as cidades foram se expandindo cada vez mais, gerando novos empregos, aumentando o número de fábricas, consequentemente, de mercadorias. A construção de ferrovias nesse período foi de grande importância para facilitar o transporte de tais produtos e pessoas.

 

Já a Segunda Revolução ocorreu em meados dos séculos XIX e XX. E foi nesse período que automóveis, telefones, televisões, aviões e rádios foram produzidos e comercializados. Também é conhecido pela produção em massa e pelo famigerado modelo de linha de montagem de Henry Ford, de 1913.

 

E, por fim, a Terceira Revolução Industrial. Esta se intensificou a partir da segunda metade do século XX, mais especificamente após a Segunda Guerra Mundial. Também conhecida como Revolução Tecnocientífica, esta fase é caracterizada pelo aprimoramento das máquinas e tecnologias, além da criação de robôs e evolução contínua de aparelhos tecnológicos. 

O QUE É A INDÚSTRIA 4.0?

 

Agora que já sabemos quais foram as primeiras Revoluções, vamos focar no tema deste texto!

 

A Indústria 4.0 é um reflexo da 4ª Revolução Industrial, a qual tem como principal característica a fusão do físico, tecnológico e biológico, citando como exemplo a Inteligência Artificial, Internet das Coisas e Biologia Sintética. Em outras palavras, é a evolução da relação entre homem e máquina. 

 

Este conceito foi dado em 2016 pelo fundador do Fórum Econômico Mundial, Klaus Schwab, em uma obra homônima. Em suas palavras, a Quarta Revolução Industrial “gera um mundo no qual os sistemas de fabricação virtuais e físicos cooperam entre si de uma maneira flexível a nível global”.

 

Para entender melhor esta fusão, relação e cooperação, vamos abordar a seguir as 9 principais tecnologias que são aplicadas na Indústria 4.0.

 

QUAIS SÃO AS TECNOLOGIAS APLICADAS NA INDÚSTRIA 4.0?

 

 

  • Big Data e Data Analytics

 

 

A aplicação de Big Data e Data Analytics otimiza a qualidade da produção, economiza energia e melhora o desempenho dos equipamentos, uma vez que tem a capacidade de coletar, organizar e analisar dados de diversas fontes.

 

 

 

  • Robôs autônomos

 

 

Apesar de os robôs já serem utilizados há muito tempo na indústria, a novidade é que agora eles têm a capacidade de exercer suas funções, de forma inteligente, cooperativa e autônoma, sem supervisão humana. As vantagens para a indústria são a redução nos custos de mão-de-obra e o aumento na produção.

 

 

  • Simulação

 

 

Na Indústria 4.0, a simulação serve para auxiliar na cadeia de produção, uma vez que o ambiente virtual envolve máquinas, produtos, processos e pessoas. Além disso, são usados dados do mundo físico.

 

 

  • Integração de Sistemas (horizontais e verticais)

 

 

Estas integrações estão relacionadas ao sistema de TI consistentes e interligados dentro e fora das empresas, ou seja, da engenharia e produção até fornecedores e clientes. 

 

 

  • Internet das coisas

 

 

Você já deve ter ouvido falar na Internet das Coisas, IoT, mas você sabe o que é? São todos os sensores que fazem parte do nosso dia-a-dia que são conectados a dispositivos como celular, TVs, automóveis, entre outros. Ou seja, são as coisas inteligentes conectadas pela internet. Estes sensores conectados geram dados e dados analisados (data analytics) aumentam a capacidade de tomada de decisão em tempo real.

 

 

  • Cibersegurança (Cyber Security)

 

 

Seu principal objetivo é proteger dados e sistemas de ameaças cibernéticas. Pode-se dizer que é uma consequência do mundo altamente conectado e integrado. 

 

 

  • Computação em Nuvem (Cloud Computing)

 

 

Apesar de ser utilizada em muitas organizações, na Indústria 4.0 se tem um aumento na capacidade e velocidade de processamento, otimizando o desempenho das tecnologias em nuvem.  Dentre os benefícios, destaca-se a maior quantidade de dados passíveis de integração e economia de hardware para as organizações.

 

  • Manufatura Aditiva

 

 

A Manufatura Aditiva também é chamada de impressão 3D. Na Indústria 4.0 ela é utilizada em larga escala para a produção de peças customizadas em pequenos lotes, reduzindo, assim, os custos de personalização, fabricação e transporte. 

 

 

  • Realidade Aumentada

 

 

Essa tecnologia tem sido muito explorada pela Indústria 4.0, especialmente nas áreas da medicina e educação, por permitir que o mundo real interaja com o mundo virtual. Outra aplicação muito frequente é para o treinamento profissional de colaboradores. 

 

COMO É A INDÚSTRIA 4.0 NA CONSTRUÇÃO CIVIL?

 

Abaixo abordaremos os principais pontos que têm se mostrado vantajosos nas etapas da Construção Civil, desde o planejamento até os processos de controle e gerenciamento de obras. Também é importante citar que estas tecnologias auxiliam na gestão financeira, comercial e estratégica das empresas.

Aumento da Produtividade

Com a automação de algumas etapas, análise de informações, por exemplo, há uma perda menor de tempo. Sendo assim, os gestores têm mais disponibilidade para controlar a operação, aumentando a produtividade e, consequentemente, melhorando os resultados da empresa. Além disso, o gerenciamento centralizado, resultado da automação, faz com que diminua os riscos de possíveis erros e facilita o gerenciamento de cronogramas. 

Fortalecimento da Qualidade

Qualidade é um dos pilares da Construção Civil e, por este motivo, a Indústria 4.0, por meio de softwares de gestão, tem o importante papel de acompanhar o andamento físico-financeiro das atividades. Além de controlar o cadastro de contatos e fornecedores, facilitando a disponibilidade de profissionais e materiais.

 

Otimização da Gestão

Como já mencionado, a 4ª Revolução Industrial e seus bem-feitos na Construção Civil facilitam o gerenciamento de obras. A otimização da gestão de dados simplifica a criação de gráficos de controle, a centralização de informações e seu acesso. 

 

Acessibilidade para empresas de diversos portes

É importante ter em mente que estas tecnologias não são exclusividades de grandes empresas. Incorporadoras, construtoras e empreiteiras de pequeno porte também podem ter acesso aos benefícios da Indústria 4.0 e se destacarem no mercado com tal diferencial competitivo. Existem softwares de gestão de uso prático e implementação descomplicada, portanto, empresas de pequeno porte podem dispor de métodos para atingirem uma boa performance operacional, aumentando a competitividade, graças a acessibilidade e sua democratização. 

 

Aumento de Competitividade

O aumento da competitividade é uma consequência dos benefícios citados anteriormente. O aumento da produtividade, somado com a melhoria da qualidade, faz com que haja uma redução de custos e, com isso, se torna possível ampliar os investimentos. O aumento da qualidade faz com que novos clientes sejam atraídos e a melhoria na gestão ajuda na expansão dos negócios, tendo como resultado, um mercado mais competitivo.

Gostou de conhecer um pouco mais sobre a 4ª Revolução Industrial e suas contribuições para o desenvolvimento humano? Então continue acompanhando o blog da Jofege para ficar por dentro de mais conteúdos como este.

Calcário: o sal da terra

Os solos brasileiros, principalmente os do Cerrado, são ácidos, contêm alumínio tóxico em excesso e são pobres em nutrientes. Sendo assim, para que estes solos se tornem mais ricos e aptos para agricultura a solução mais viável, e a mais utilizada, é a calagem. 

 

Este método serve para corrigir e condicionar os solos, fornecendo um ambiente mais produtivo e rico em nutrientes para as futuras plantações. Para diminuir a acidez, são utilizados elementos químicos como cálcio e magnésio, resultando em calcário. Ou seja, este é obtido pela moagem da rocha calcária e é composto por carbonato de cálcio (CaCO3) e/ou de magnésio (MgCO3). 

 

O calcário admite diversos papéis no processo de correção do solo. Entre estes papéis destaca-se: a diminuição da implicação tóxica do Alumínio (Al); diminuição da retenção do Fósforo (P); aumento da disponibilidade do Nitrogênio (N), Potássio (K), Enxofre (S), Molibdênio (Mo), entre outros elementos, no solo; aumento da ação dos fertilizantes, evitando seu desperdício; melhoramento da qualidade do solo, gerando melhor aeração e circulação de água; entre muitos outros.

 

JOFEGE MINERAÇÃO

 

O trabalho da Jofege neste ramo, teve início em junho de 2012 na região Centro-Oeste, com o objetivo de ofertar o principal insumo agrícola, corretivo de acidez de alta qualidade e performance.

 

Com a finalidade de levar ao cliente um produto de alta qualidade, a JOFEGE faz uso dos mais rigorosos processos de produção. Portanto, os investimentos em máquinas, instalações, equipamentos e trabalhadores qualificados foram altos. Desta forma, atende às exigências do mercado técnico, valorizando, assim, a verticalização da produtividade agrícola e satisfação do produtor.

 

Segundo os órgãos reguladores,

  • O corretivo de acidez JOFEGE tem se apresentado com resultados lineares
  • Também é este órgão que atesta nosso produto como sendo um dos melhores da região Centro Oeste
  • A análise mais recente do laboratório Solocria reafirma nossa posição

 

As diversas análises realizadas em nosso calcário nos trazem as informações concretas da presença dos elementos necessários para realização de uma ótima calagem, elevando assim a produtividade do Agronegócio Brasileiro.